A experiência do usuário como fator de ranqueamento

Postado por Equipe mageshop, 13-01-2022 - 09:18

A experiência do usuário como fator de ranqueamento

Para o bem dos usuários, desde 2021, o Google adicionou um novo critério para posicionar os sites nas páginas de respostas. Além de privilegiar as estratégias de SEO (Otimização para Motores de Busca), agora se preocupa com a usabilidade deles. Este parâmetro faz parte dos chamados fatores de ranqueamento. São regras que servem para determinar a sequência em que os sites são colocados após uma pesquisa. O complexo algoritmo do motor de busca detecta se as políticas estão sendo cumpridas pelos sites relacionados à pesquisa e os exibe em ordem de relevância. Agora, às mais de 200 políticas já adotadas, soma-se a User Experience (UX). Esta é a sigla em inglês para Experiência do Usuário. Ela avalia as características do site e o qualifica a fim de destacar ou rebaixá-lo nos resultados.

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Como definir a Experiência do Usuário

 

São muitos os motivos que influenciam a UX, tanto para cima quanto para baixo. O ideal é que a experiência de navegação seja positiva, agradável e satisfatória do ponto de vista do usuário. Veja alguns detalhes que contribuem para uma exploração amigável:

 

  • boa interatividade

  • conteúdo de qualidade

  • objetos bem posicionados

  • menus ao alcance dos dedos

  • uso moderado de imagens e poucos grafismos, sem exageros

  • alta velocidade de carregamento

 

Agora, o contrário destes predicados, além de não proporcionar uma boa usabilidade, vai prejudicar a marca, possivelmente gerar comentários ruins nas redes sociais e outros lugares e transmitir uma impressão antiprofissional.

 

Como dissemos no início, para valorizar a UX, o Google vai levar em conta itens diversos. Confira alguns:

 

  • tempo de carregamento menor que 2,5 segundos

  • responsividade da página (tempo de resposta às ações do visitante) menor que 100 milissegundos.

  • uso do protocolo HTTPS

  • ausência de anúncios

 

As exigências serão apertadas para os webmasters, mas as respostas às buscas ficarão ainda mais precisas. Mas, para ajudar, o próprio Google apresenta as métricas que serão analisadas pelo algoritmo. Isto fornece um direcionamento para os desenvolvedores.

O Google Page Experience

 

Este é o nome do conjunto de parâmetros que tem por objetivo mensurar a qualidade da experiência do usuário.Quer dizer, são os itens que o Google considera necessários para que o visitante se sinta satisfeito.

Basicamente, o buscador formulou um grupo de fundamentos, os Core Web Vitals (Métricas Básicas da Web), pelos quais os sites serão avaliados, e tem por alvo saber se o usuário tem dificuldade para chegar à informação desejada ou se o layout é confuso e faz o internauta perder tempo.

 

Fazem parte deste conjunto três índices. Veja a seguir quais são.

 

LCP (Largest Contentful Paint)

 

O LCP quantifica o desempenho do site na questão da velocidade de carregamento. Mais especificamente, afere o tempo que o maior e principal conteúdo leva para ser totalmente visível. Em números, se considera que o LCP é bom quando é de até 2,5 segundos. Acima disso, deve ser melhorado e se é maior que 4 segundos, está ruim. Ou seja, é empurrado para baixo na página de resultados.

 

Para aprimorar o tempo de carregamento, é preciso avaliar fatores como o servidor de hospedagem. Se estiver com desempenho prejudicado, o tempo de download também será. 

 

É importante também empregar o recurso lazy loading, que é o carregamento assíncrono da página. Ele prioriza o carregamento e a exibição do conteúdo mais importante e mais leve, como textos. E só depois disso se preocupa em baixar as imagens e os vídeos. É uma maneira de tornar o conteúdo essencial disponível sem ter que esperar muito.

 

Quem executa atividades pela rede, como as compras, o faz exatamente pela velocidade e praticidade. Por isso, um site lento representa abandono por parte de quem visita e, consequentemente, perda de dinheiro.

 

FID (First Input Delay)

 

Estabelece os níveis adequados de interatividade, considerando o tempo que o site leva para responder a uma ação do visitante, que pode consistir em um toque, ou clique, ao carregamento ao pressionar um botão ou acionar um menu.

 

Os valores aceitáveis são de até 100 milissegundos. Deste valor a 300 ms, exige aprimoramento e, acima disso, já é inadmissível. Uma das dicas para melhorar o FID é o uso do cache de navegador, isto é, o armazenamento local de parte do conteúdo do website.

 

Ainda entram nessa lista a redução de arquivos CSS e JS, atenção ao desenvolvimento HTML, uso do protocolo HTTP/2, compactadores de arquivo e a tentativa de evitar o carregamento de JavaScript durante a interação.

 

CLS (Cumulative Layout Shift)

 

O último termo da sigla indica o que não deve acontecer durante a experiência de navegação para que ela seja positiva: a mudança de posição dos objetos na página de forma involuntária.

 

É uma métrica a que os sites devem ficar atentos. Algo que pode prejudicar neste quesito é o excesso de anúncios flutuantes. Durante o carregamento da página, estes objetos podem forçar a mudança de botões, por exemplo, de lugar, fazendo com que o visitante realize sem querer uma ação não planejada.

 

Para evitar prejuízos, o código deve especificar previamente altura e largura de exibição de imagens e vídeos. Isto evita duas coisas: o movimento indesejado dos componentes da página e o aumento do tempo de download.

 

Quanto aos valores, o CLS é graduado por números decimais. Com até 0,1, é considerado bom. Já entre este valor e 0,25, deve ser revisto. E acima de 0,25, é tido como inadequado.

 

A novidade em termos de avaliação ficou por conta dos Core Web Vitals, mas métricas de experiência do usuário já eram, de forma geral, analisadas pelo Google. Algumas das anteriores eram:

 

  • Mobile-Friendless: capacidade de adaptação do conteúdo à tela de dispositivos móveis

  • Safe-browsing: segurança contra malware e phishing

  • HTTPS: navegação livre de interceptação não autorizada

  • Intrusial Interstitials: quantidade de banners, caixas e pop-ups que atrapalham a navegação.

 

Os proprietários dos sites que desejam ser bem-vistos pelo maior buscador do mundo e, consequentemente, pelos usuários, precisam se adequar a estas novas normas. Isto é essencial para quem vende on-line e precisa construir e manter uma boa reputação, visando se destacar da concorrência.

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